Hoje pela manhã, comecei a me aprofundar no estudo do Docker. Abaixo, compartilho alguns conceitos iniciais que aprendi sobre essa ferramenta.
O Docker é uma ferramenta de código aberto que simplifica radicalmente o desenvolvimento, implantação e execução de aplicações por meio de contêineres.
Os contêineres incluem tudo o que é necessário para executar um aplicativo: código, bibliotecas, ferramentas e dependências.
Isso significa que um contêiner Docker encapsula todo o ambiente necessário para que uma aplicação seja executada de forma independente e consistente em qualquer ambiente.
Segundo a documentação oficial, um contêiner é um ambiente isolado para o seu projeto. Isso significa que ele é independente do sistema operacional ou arquivos.
Dentro do contêiner, todas as dependências necessárias para rodar a aplicação estão prontas para uso.
Essa abordagem de encapsulamento permite que os desenvolvedores evitem problemas de compatibilidade e conflitos de dependências, garantindo que o aplicativo funcione de maneira consistente em diferentes ambientes de implantação.
Quando você roda uma imagem Docker, na verdade, está iniciando um contêiner baseado nessa imagem, garantindo que todas as configurações e dependências estejam corretas e prontas para uso.
Isso simplifica significativamente o processo de desenvolvimento e implantação, pois elimina a necessidade de configurar manualmente o ambiente de desenvolvimento em cada máquina.
Imagine uma imagem Docker como uma caixa mágica que contém todos os itens necessários para construir um apartamento.
Dentro dessa caixa, você tem tijolos, cimento, móveis e as instruções de como montar.
No contexto do Docker, uma imagem é um artefato que contém todas as dependências e configurações necessárias para executar uma aplicação.
Ao rodar essa imagem, o Docker utiliza todas essas informações para construir o ambiente onde sua aplicação será executada.
E, é claro, para um desenvolvedor, os "tijolos, cimento e móveis" são substituídos pelo código, banco de dados e outras dependências específicas do projeto.
Isso permite que os desenvolvedores compartilhem facilmente suas aplicações com colegas de equipe e implante-as em diferentes ambientes de forma rápida e eficiente.
A melhor parte é que funciona perfeitamente em qualquer computador, independentemente do sistema operacional.
Se eu estiver usando Linux, você estiver no Windows e nosso colega do lado estiver no Mac, contanto que todos usemos a mesma imagem Docker, o resultado será o mesmo.
Isso facilita a colaboração entre desenvolvedores que trabalham em diferentes plataformas e garante consistência no processo de desenvolvimento e implantação.
Enquanto uma máquina virtual é um sistema operacional completo dentro de outro, um contêiner Docker compartilha o kernel do sistema operacional hospedeiro.
Isso significa que, ao contrário das máquinas virtuais, onde cada VM possui seu próprio sistema operacional e recursos dedicados, os contêineres Docker são muito mais leves, pois compartilham recursos do sistema operacional hospedeiro.
Outra vantagem é a rapidez com que os contêineres Docker podem ser iniciados, já que não precisam carregar um sistema operacional completo.
Além disso, os contêineres permitem que os desenvolvedores configurem e personalizem o ambiente de desenvolvimento de maneira a replicar fielmente o ambiente de produção.
Isso elimina o famoso problemas de "ha, mas na minha máquina funciona", pois o ambiente de desenvolvimento é idêntico ao ambiente de produção.
Ainda tenho muito que aprender sobre essa ferramenta, mas já queria deixar registrado aqui esses conceitos iniciais.